- Publicado em
- 28/12/2023
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O Google for Startups, iniciativa da gigante americana de apoio a startups, anuncia nesta terça-feira, 29, a chegada do Growth Academy ao Brasil. Trata-se de um programa focado em startups com tração comprovada no mercado, que já estão escalando seus negócios, buscando crescimento de usuários e receita.
O Growth Academy terá duração de 10 semanas. Com parceria com especialistas do mercado, o programa pretende capacitar os líderes das startups em estratégias de crescimento com mentorias e aplicações práticas. A iniciativa já foi realizada em outros países como Espanha, Japão e Reino Unido.
Para Matilde Ricciardi, gerente de programas do Google for Startups Brasil, a chegada do Growth Academy sinaliza um amadurecimento do mercado brasileiro de startups. “A trajetória do Google for Startups está muito relacionada com o desenvolvimento do ecossistema no País. No começo de tudo, em 2016, estávamos focados em iniciativas de apoios a parceiros e eventos”, diz Matilde. “Dois anos depois, passamos a trazer nosso programa de residência, focado em startups que ainda estavam trabalhando seus produtos. Agora, acreditamos que já existe uma massa crítica de startups que estão escalando seus negócios.”
O Google for Startups é uma iniciativa da gigante americana de apoio a startups
Ao todo, oito startups brasileiras, de diferentes setores, participarão do programa. Entre elas estão a Liv Up, conhecida por entregar comida saudável em modelos de agendamento, a Sallve, marca de cosméticos nativa digital, a Olist, que ajuda lojas físicas a terem uma presença online, e a marca de pets Zee.Dog. Estão na lista também as empresas Cora, Warren e Remessa Online, da área financeira, e a startup de saúde Sanar.
À distância
Devido à pandemia do novo coronavírus, o programa será realizado remotamente. As startups participarão de sessões semanais individuais e em grupo, com treinamentos, discussões de estudos de caso e conversas com especialistas.
O novo formato também traz novas possibilidades, afirma Matilde. “Como a turma será remota, não haverá a troca das conversas do café, por exemplo. Mas há um outro lado: com esse formato, podemos trazer mais especialistas internacionais e também aceitar startups de diferentes Estados do Brasil”.
Fonte: https://link.estadao.com.br/noticias/