- Publicado em
- 28/12/2023
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Hubble descobre nova galáxia perto da nossa
Enquanto estudavam estrelas antigas e fracas em um aglomerado globular, astrônomos usando o telescópio espacial Hubble acabaram se deparando com estrelas que somente aparentavam fazer parte do aglomerado, mas que, na verdade, estavam em uma galáxia desconhecida que fica a 30 milhões de anos-luz da Via Láctea.
Apelidada de Bedin 1, a nova galáxia mede apenas cerca de 3 mil anos-luz de extensão e é uma das galáxias-satélite da nossa. No chamado Grupo Local, há cerca de 36 galáxias do tipo anã esferoidal (o tipo da Bedin 1), das quais 22 são galáxias-satélites da Via Láctea, por sinal. E Bedin 1 é especial, pois foi calculado que ela tem 13 bilhões de anos de idade, sendo quase tão antiga quanto o próprio universo.
A Via Láctea não é totalmente planaNovas análises de estrelas do tipo Cefeida, que estão nas bordas da Via Láctea, mostram que nossa galáxia, na verdade, não é um disco totalmente plano, sendo distorcida em suas bordas. Quanto mais longe do centro galáctico, mais distorcido e torcido fica o disco, com o plano da nossa galáxia não sendo, então, uma linha reta, tendo o formato de um "S" alongado.
Foto do lado afastado da Lua com a Terra ao fundo
O satélite chinês Longjiang-2, que trabalha junto com o satélite Queqiao no lado afastado da Lua com a missão Chang'e 4, acaba de fazer a primeira fotografia deste hemisfério misterioso do nosso satélite natural com a Terra aparecendo ao fundo. A imagem foi baixada e divulgada pelo telescópio de rádio holandês Dwingeloo, e novas fotos devem chegar nos próximos dias.
E por falar na Chang'e 4, a primeira nave a pousar no lado afastado da Lua, a agência espacial chinesa descobriu que as temperaturas noturnas deste hemisfério lunar são ainda mais frias do que as registradas no lado da Lua que vemos daqui da Terra. Cada noite por lá dura duas semanas terrestres e a temperatura cai para -190 ºC.
Mudanças no norte magnético da TerraNesta semana, o Modelo Magnético Mundial foi atualizado para acompanhar as rápidas mudanças na direção do polo norte magnético da Terra. Atualizações aconteciam de cinco em cinco anos, com a próxima sendo prevista para 2020, mas o norte magnético está mudando a uma velocidade tão maior do que o normal, que foi necessário antecipar a atualização para manter os sistemas de navegação apontando para as direções corretas.
O norte magnético oficial da Terra aponta para uma região no Canadá, mas há um outro ponto de influência sob a Sibéria. O ponto canadense sempre foi o predominante, mas alguma coisa está acontecendo no núcleo da Terra, fazendo com que o ponto da Sibéria ganhasse mais força nos últimos anos. Atualmente, o ponto do norte magnético se move a 54 km por ano (em 2000, a velocidade era de 14 km/ano) e a atualização do Modelo é necessária para a navegação marítima e para a aviação. Sistemas de navegação civis, como o GPS de nossos celulares, não são muito afetados, pois suas principais fontes de referência são satélites na órbita do planeta.
Fim da linha para os CubeSats MarCO-A e BOs primeiros CubeSats projetados para ir além da órbita da Terra foram os pequeninos MarCO-A e B, que foram enviados a Marte junto com a missão InSight para que a NASAtestasse a viabilidade de explorar outros mundos usando esses novos nanosatélites. Contudo, a agência espacial acaba de confirmar que perdeu a comunicação com a dupla de minissatélites, o que representa o fim da missão.
De qualquer maneira, os satélites sobreviveram por mais tempo do que o esperado, mostrando que é possível fazer observações longe da Terra usando esses artefatos pequenos e de baixo custo, abrindo as portas para um novo tipo de empreitada espacial.
Cérebro humano conectado ao de um ratoCientistas chineses conseguiram fazer com que humanos controlassem ratos por meio de um sistema sem fios, ao conectar seus cérebros para que comandos fossem enviados dessa maneira. A interface chamada BBI (brain-to-brain interface) permite que nosso cérebro se conecte a um computador e, assim, decodifique e estimule o cérebro do roedor, dando instruções de movimentação ao animal.
Para isso, eletrodos foram implantados em duas seções do cérebro dos ratos, e os animais foram treinados para fazerem certos movimentos. Para que os ratos se movam para a frente, os pesquisadores usaram um piscar de olhos como comando. A equipe acredita que tecnologias do tipo podem ser úteis para que animais sejam usados em operações de buscas e resgates, sendo controlados mentalmente por humanos à distância.