- Publicado em
- 28/12/2023
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Bossa Nova Investimentos lança no mercado global criptomoeda atrelada a startups nacionais. Expectativa da empresa é captar entre US$ 11 milhões US$ 20 milhões em um período de 60 dias.
A Bossa Nova Investimentos lançará no mercado global (menos no Brasil, por questões regulatórias) a primeira criptomoeda focada em empresas da América Latina. Trata-se da BR11, uma moeda virtual securitizada e atrelada a um fundo de investimentos em startups brasileiras.
Todo o processo e registro das operações utiliza a tecnologia Blockchain, com tokens de segurança que permitem obter acesso a recursos restritos eletronicamente. Ao contrário das outras moedas digitais, cuja maioria não tem lastro real, a brasileira terá garantia nos ativos de 11 startups nacionais associadas. Ou seja, o investidor internacional que aplicar uma quantia mínima de US$ 5 mil estará adquirindo frações do capital desse grupo de startups nacionais.
Cada BR11 foi fixado no lançamento em US$ 1, e o seu valor flutuará de acordo com o desempenho das empresas associadas. A expectativa é captar, em um período de 60 dias, entre US$ 11 milhões e US$ 20 milhões, segundo Pierre Schurmann, presidente da Bossa Nova.
Para o executivo da Bossa Nova, a criação de uma moeda digital brasileira não tem como objetivo ganhar dinheiro, mas permitir que as empresas nacionais possam ter acesso ao mercado internacional de investidores. “É importante que o Brasil consiga se posicionar de forma diferenciada nesse mercado”, afirma ele, lembrando que foi investido US$ 1,5 milhão em todo o processo para preparação e lançamento da BR11.
Schurmann afirma ainda que criptomoeda foi criada como uma forma de democratizar o acesso de investidores menores, que não dispõem de altas somas para comprar ações de grandes empresas. Além disso, com a possibilidade de serem leiloadas em plataformas virtuais, a moeda brasileira ganha liquidez e a confiança dos investidores.
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Imagem: Banco de imagens