Empresas elevam estímulo a hábitos saudáveis

Em 88% das empresas houve reformulação de produtos para torná-los melhores para a saúde

Trinta mil pessoas foram ouvidas na 5ª edição do estudo Health & Wellness Progress Report, produzido em parceria pela Deloitte Global e pelo Consumer Goods Forum (CGF). Ficou evidenciado que os consumidores estão cada vez mais conscientes da importância de adotar hábitos preventivos para a manutenção de uma vida saudável e, por sua vez,  indústria e comércio reconhecem essa tendência, se aproximando cada vez mais das partes interessadas da sociedade e também de seus funcionários, no sentido de se adequarem a esta demanda. 

Um dos destaques do estudo mostra que a participação dos funcionários nos programas de saúde e bem-estar das empresas que compõem o CGF aumentou 23% em 2017, na comparação com o ano anterior. Programas internos para incentivar bons hábitos alimentares e estilo de vida saudável  já são desenvolvidos em 78% das companhias, somando 1,6 milhão de funcionários engajados com o tema em todo o mundo.

O estudo também mostra o esforço das empresas para atender uma consumidor cada vez mais exigente. O levantamento aponta que quase 34 mil produtos foram modificados, de alguma maneira, para se alinharem à expectativa do público. Das empresas analisadas, 88% reformularam seus produtos para torná-los mais saudáveis. Dessas, 68% afirmam ter diminuído o açúcar dos alimentos, 75% reduziram a quantidade de sódio e 50% diminuíram as gorduras trans e saturadas.

“Nunca antes se promoveu tamanha mudança de comportamento, começando internamente com seus funcionários e chegando a seus consumidores”, aponta Reynaldo Saad, sócio líder da Deloitte. “Esse cenário representa uma oportunidade para as empresas ampliarem seus canais e amplificarem conceitos e informações referentes à saúde e ao bem-estar. A indústria, o comércio e a sociedade podem ajudar a criar comunidades mais saudáveis. Essa colaboração será essencial para um futuro breve, em que teremos de encontrar formas sustentáveis de alimentar um população global crescente”, finaliza o executivo.