- Publicado em
- 28/12/2023
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É certo que todos se questionam sobre o comportamento da economia brasileira em 2018. Considerando a atipicidade do ano, incluo, aí, as eleições, o quadro parece nebuloso. A pergunta que todos fazem e, tentam responder com meras previsões é: Como esse cenário incerto e mutante determinará as ações das empresas e como as mesmas devem se preparar?
Tais questões devem estar esquentando a cabeça dos profissionais. Então, qual as tendências para a economia brasileira em 2018? Essas são questões, de difícil previsibilidade, requer ações contínuas de planejamento no contexto estratégico.
Devemos recordar que dia 20 de novembro o Banco Central divulgou o boletim Focus, que teve por base uma pesquisa realizada na semana anterior ao dia 20 com mais de 100 de instituições financeiras.
Segundo a pesquisa, economistas dessas instituições estimam um maior crescimento econômico e reduziram a previsão para a inflação em 2018. Ao mesmo tempo, O FMI (Fundo Monetário Internacional) melhorou as projeções de crescimento para o próximo ano. A estimativa de crescimento do PIB, por exemplo, passou de 1,3% para 1,5%, o que apresenta certa melhora na economia brasileira em 2018.
Segundo o relatório o FMI aponta as incertezas políticas como dificuldades previstas para a economia brasileira em 2018. Além de ser um ano eleitoral, ainda tem muita incerteza quanto à aprovação de reformas econômicas, além dos constantes e, incessantes escândalos políticos.
O desempenho da indústria, para 2018, segundo o BC, tem projeção de alta em torno de 2,6% ante a queda estimada de 0,6% para 2017. No que se refere ao setor de serviços, projeta-se um crescimento: 1,9%, seguindo alta 0,1% prevista para o calendário atual. No âmbito do comércio internacional, é prevista uma expansão de 4% das exportações e de 6% das importações.
O exposto acima são algumas das previsões econômicas para o ano que está por vir. Devemos considerar que tais previsões estão baseadas em estudos e tendências, havendo a possibilidade de mudanças no cenário. A verdade é que a economia brasileira caminha em passos lentos. Acrescentem-se todas as mudanças tributárias que exigirão um olhar bem mais atento das empresas.
As previsões econômicas, então expostas, foi uma pequena abordagem sobre o que dizem os especialistas. A abordagem central do artigo é o planejamento e isso significa que, independente de qualquer cenário, todas as organizações devem preparar seus caixas para cenários otimistas, realistas e pessimistas. É importante considerar que empresas não conseguem sobreviver de palpites e traçar metas baseadas em vontades. Em outras palavras, não podem mais se dar ao luxo de seguir operando sem um bom Planejamento Estratégico, Tático e Operacional.
Portanto, a Projeção e Análise de Cenários terá um papel fundamental, pois ela neutraliza os “acho que” e traz muito mais respaldo às tomadas de decisões. A finalidade é analisar de forma pormenorizada e sistêmica os contextos interno e externo no qual a empresa está inserida e identificar fatores futuros que são passíveis de ocorrer. Os cenários a serem prospectados , analisados e projetados, são:
• Cenários Estratégicos: simulações comparando os diversos caminhos que a organização poderia tomar;
• Cenários Orçamentários: projeções considerando várias alternativas para o uso dos recursos financeiros da empresa;
• Cenários Econômicos: análise das alterações nas variáveis que impactam os resultados econômicos da empresa;
• Cenários Financeiros: idem anterior, simulando alterações nas variáveis que impactam as disponibilidades financeiras da organização;
• Cenários Operacionais: projeções e simulações considerando as mais diversas alternativas de uso da capacidade produtiva da companhia.
Tendo como base as previsões para da economia brasileira em 2018, é possível estabelecer três tipos de cenários:
• Cenário Otimista: a ideia central é prever um ambiente extremamente favorável para a organização, em que todas as metas de Faturamento sejam batidas, o menor Custo de Produção seja alcançado, as Despesas Operacionais fiquem abaixo dos limites estabelecidos e assim por diante.
• Cenário Pessimista: prevê as piores situações de Receita, Custos, Despesas e Investimentos para a companhia.
• Cenário Realista: mais pé no chão. Um cuidado a ser tomado é não confundir o Cenário Realista com um “meio termo” ou “ficar em cima do muro”. Cada cenário deve ser pensado de forma crítica, avaliando os impactos de cada decisão no contexto geral.