- Publicado em
- 28/12/2023
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Suely Dias dos Santos, 61 anos, trabalhou por mais de uma década como secretária executiva. Percebeu nesse período que gerenciar documentos era uma tarefa difícil e que demandava muito tempo. “Pra ser sincera, eu não gostava de cuidar de arquivos. Cheguei a ficar com bolhas nas mãos por causa da manipulação de papeis empoeirados”, diz a empresária.
Formada em pedagogia e com cursos de administração e gestão de negócios no currículo, Suely resolveu mudar sua carreira e se dedicar à área de treinamentos. “Uma das capacitações que formulei foi o de organização de arquivos. O curso chamou bastante atenção e percebi que as empresas realmente tinham essa necessidade.”
Foi a partir dessa experiência que Suely decidiu criar a Técnica Gestão Documental, empresa que oferece soluções de racionalização, organização, digitalização e terceirização de documentos e processos. “Fazer um projeto como esse não foi simples, pois precisei mudar a cultura das pessoas e das empresas. Não foi fácil vender organização para um ambiente que não tinha essa cultura”, afirma a empreendedora.
Oferecendo economia de tempo e redução de custos aos clientes, a empresa criada em conquistou seu espaço no mercado. Hoje, conta com uma carteira de mais de 20 clientes, que inclui grandes empresas como Toyota e C&C, gerando um faturamento de R$ 1 milhão por ano.
Para atingir esse patamar, Suely precisou reinventar seu negócio ao longos dos últimos 30 anos. “Quando comecei, a gente só aplicava esse processo em meio físico. Vieram os documentos microfilmados e depois a parte digital. Tivemos que acompanhar toda essa evolução e adaptar nossa forma de atuação revendo processos e atualizando nossos softwares”, diz a empresária.
A Técnica ainda oferece alguns serviços que marcaram seus primeiros anos de atuação, como a terceirização, em que coloca funcionários para cuidar dos arquivos físicos e digitais dos clientes.
Mas passou também a oferecer um serviço em nuvem, usado para organizar, monitorar, estruturar e armazenar os arquivos das empresas. O negócio já corresponde a 50% do faturamento da empresa.