12 princípios do Mobile Learning

Se você acha que os celulares e tablets não são úteis na sua sala de aula, as dicas a seguir podem mudar a sua forma de pensar. As tecnologias móveis fazem as trocas de conhecimento ultrapassarem os limites da sala de aula.

A utilização dos aparelhos móveis na educação é uma maneira de expandir o acesso ao conhecimento para fora da escola. Vivemos um momento em que o professor deixa de ser o único detentor de conhecimento, para ser um mediador da aprendizagem. 

Segundo a pesquisa “Jovem Mobile.BR”, encomendada pela Pagtel e feita pela E.life, mais de 95% dos jovens com idades entre 18 e 30 anos possuem smartphones. Além disso, nos ultimos anos o crescimento das vendas de smartphones no país foi de 121%. As novas gerações vivem de maneira completamente integrada ao mundo online.  Mesmo assim, as últimas enquetes publicadas aqui no portal do Instituto Claro, indicam que poucos educadores permitem o uso do celular na escola e menos ainda trabalham com tablets. Para guiar os professores neste processo de integração, elencamos 12 princípios essenciais do Mobile Learning, divulgados pelo portal de educação americanoTeachThought.  1. Acesso a muitos conteúdos, com frequência No Mobile Learning, o acesso a conteúdos é frequente e infinito, seja por meio de smartphones, tablets ou notebooks. Com eles, é possível realizar pesquisas e encontrar tópicos inovadores, que enriquecem a aprendizagem a qualquer momento. 2. Métricas e avaliações de desempenho Todo processo de aprendizagem implica realizar bons processos de avaliação. Apesar do ambiente virtual ser gigantesco, é preciso ter controle sobre o que educadores e alunos estão produzindo e aprendendo. Cursos, questionários e jogos educacionais, por exemplo, dão a possibilidade de monitoramento das atividades do usuário. 3. Educação na nuvem

Se a aprendizagem é mobile, o educador deve utilizar a educação na nuvem. Com ela, todos os conteúdos e materiais estão sempre disponíveis para todos os que quiserem utilizá-los, a qualquer momento. Além disso, a nuvem também possibilita a edição desses conteúdos no ambiente virtual e proporciona uma construção coletiva.

4. Transparência

O seu trabalho pode ganhar uma grande audiência e, por isso, é importante que as atividades produzidas no meio digital sejam sempre abertas e transparentes, principalmente se envolvem mídias sociais, como o Facebook e o Twitter.

5. Entretenimento

Como no e-learning quase tudo pode se tornar aprendizado, o entretenimento torna-se uma parte importante do dia-a-dia. 6. Aprendizagem em todos os lugares A principal base do mobile learning se dá pelo fato de que o ambiente escolar não é mais o centro do conhecimento, agora ele está em todo lugar, a qualquer momento. Isso possibilita cada vez mais uma aprendizagem personalizada, ligada às necessidades de cada aluno. 7. Autodidatismo

Como o estudante tem cada vez mais acesso a conteúdos e mais liberdade para fazer seus planos de estudo, o professor começa a aparecer mais como um mediador de todas essas informações. Assim, o aluno se torna cada vez mais autodidata.

8. Diversidade

Como os ambientes de aprendizagem mudam constantemente, o acesso a novas ideias, desafios e oportunidades é cada vez maior para o aluno.

9. Personalização

A tecnologia dos aparelhos mobile permite que o conteúdo acessado seja cada vez mais personalizado, de acordo com os interesses e habilidades de cada usuário. O educador é importante neste ponto, para guiar o aluno a fazer a curadoria desses conteúdos

  10. Harmonização

É essencial pensar no m-learning como uma união entre a interação digital e a o mundo físico. Esta integração entre os dois universos é importante para que o processo seja enriquecedor.

11. Sempre conectado

Como o acesso a informações é constante e os jovens, hoje, estão sempre conectados, é necessário que haja uma mediação do educador para que os alunos filtrem as informações mais relevantes e retirem o que pode ser benéfico educacionalmente. 12. Autenticidade

Com todos esses passos, o mobile learning apresenta uma autenticidade na forma de aprender que não era possível quando as tecnologias não estavam na sala de aula. Se houver uma boa interação entre professor e aluno, pode gerar experiências personalizadas de troca de informações e de produção de conhecimento.

Fonte: https://www.institutoclaro.org.br